Sindicatos impugnam<br>«serviços mínimos» na <em>Carris</em>
A Festru/CGTP-IN, o Sitra e a ASPTC, que subscreveram a convocação da greve na Carris, para a passada segunda-feira, decidiram suspender a luta, «retomando-a quando considerarem mais oportuno», e impugnar a decisão do Tribunal Arbitral que impunha uma definição «absolutamente inaceitável» dos serviços mínimos a cumprir pelos trabalhadores.
Em comunicado conjunto, as estruturas sindicais consideram que a imposição, tomada no quadro da arbitragem obrigatório, no Conselho Económico e Social, «carece de fundamento legal» e traduz-se «numa restrição ilícita do direito fundamental à greve». Salientam que, «como se afirma no próprio acórdão, esta é uma decisão do presidente do Tribunal Arbitral que, pela primeira vez, não contou com o apoio do árbitro sorteado em representação dos trabalhadores».
O argumento, invocado no acórdão, de que certas carreiras desempenham um papel essencial no acesso à rede hospitalar, «não tem qualquer consistência e constitui um desvio à interpretação que vem sendo feita na jurisprudência e na doutrina sobre esta matéria», além de entrar em contradição com decisões do mesmo tribunal, em situações análogas (greve no Metropolitano de Lisboa e na Soflusa) – afirmam as organizações representativas dos trabalhadores.
No mesmo sentido se pronunciou a CGTP-IN, que expressou solidariedade aos trabalhadores da Carris.
Para a Festru e demais estruturas, «esta decisão política traz à evidência que, nos últimos dias, algumas estranhas alianças têm sido estabelecidas no próprio terreno, no sentido da desmobilização dos trabalhadores, mas também reforça a necessidade de conjugação urgente das lutas no sector dos transportes, que permita uma resposta global contra a desregulamentação de que os trabalhadores estão a ser alvo».
Foram convocados plenários de trabalhadores para ontem, à tarde, nas estações da Carris, «no sentido de continuar na criação destas condições de luta mais abrangentes», informaram os sindicatos.
Paragem comum
Em plenário descentralizado, no dia 11, os representantes dos trabalhadores dos transportes (dirigentes e delegados dos sindicatos da CGTP-IN e membros de comissões de trabalhadores) aprovaram um manifesto em que assumem «total empenhamento na mobilização dos trabalhadores de transportes, para a luta no próximo dia 30 de Maio, na forma de greve». Reunidos no Porto, em Coimbra e em Lisboa, decidiram ainda convidar «todas as restantes organizações de trabalhadores a participarem connosco, de forma a, em unidade, exigirmos mudanças de políticas que se traduzam em mais justiça social, emprego com direitos, melhores salários, dignidade para quem trabalha».
Em comunicado conjunto, as estruturas sindicais consideram que a imposição, tomada no quadro da arbitragem obrigatório, no Conselho Económico e Social, «carece de fundamento legal» e traduz-se «numa restrição ilícita do direito fundamental à greve». Salientam que, «como se afirma no próprio acórdão, esta é uma decisão do presidente do Tribunal Arbitral que, pela primeira vez, não contou com o apoio do árbitro sorteado em representação dos trabalhadores».
O argumento, invocado no acórdão, de que certas carreiras desempenham um papel essencial no acesso à rede hospitalar, «não tem qualquer consistência e constitui um desvio à interpretação que vem sendo feita na jurisprudência e na doutrina sobre esta matéria», além de entrar em contradição com decisões do mesmo tribunal, em situações análogas (greve no Metropolitano de Lisboa e na Soflusa) – afirmam as organizações representativas dos trabalhadores.
No mesmo sentido se pronunciou a CGTP-IN, que expressou solidariedade aos trabalhadores da Carris.
Para a Festru e demais estruturas, «esta decisão política traz à evidência que, nos últimos dias, algumas estranhas alianças têm sido estabelecidas no próprio terreno, no sentido da desmobilização dos trabalhadores, mas também reforça a necessidade de conjugação urgente das lutas no sector dos transportes, que permita uma resposta global contra a desregulamentação de que os trabalhadores estão a ser alvo».
Foram convocados plenários de trabalhadores para ontem, à tarde, nas estações da Carris, «no sentido de continuar na criação destas condições de luta mais abrangentes», informaram os sindicatos.
Paragem comum
Em plenário descentralizado, no dia 11, os representantes dos trabalhadores dos transportes (dirigentes e delegados dos sindicatos da CGTP-IN e membros de comissões de trabalhadores) aprovaram um manifesto em que assumem «total empenhamento na mobilização dos trabalhadores de transportes, para a luta no próximo dia 30 de Maio, na forma de greve». Reunidos no Porto, em Coimbra e em Lisboa, decidiram ainda convidar «todas as restantes organizações de trabalhadores a participarem connosco, de forma a, em unidade, exigirmos mudanças de políticas que se traduzam em mais justiça social, emprego com direitos, melhores salários, dignidade para quem trabalha».